domingo, 4 de dezembro de 2022

Os Melhores de 2016

 Impulsionado pelas listas de melhores filmes do ano, resolvi fazer a minha também. Abaixo seguem, nessa ordem, observações que tratam direta ou indiretamente da lista e, depois, a lista em si. Não se preocupem, que pior do que o top da Cahiers não está:


 - Não vi alguns filmes que queria ver, mas que não sei se fariam diferença (leia-se: Paul Vecchiali e Kurosawa).

- Não coloquei o Sully porque só considerei filmes que estrearam no Brasil em 2016.

- É impressionante que o Whit Stillman, sendo um cineasta que tem quase toda a sua carreira composta por grandes filmes, permaneça tão esquecido por quase todos.

- Alguns filmes não são, a rigor, filmes desse ano: ou estreias um tanto atrasadas ou o filme-testamento do Manoel de Oliveira, o que continua corroborando a hipótese de que este ano, na verdade, não foi tão bom quanto se esperava. 

- Aliás (sobre o comentário anterior), toda esta década não é tão boa quanto se esperava. Na verdade, é muito ruim.

- Por fim, algumas observações em relação a outros filmes que vi e que não figuraram na lista: o filme do Tim Burton é melhor do que eu esperava e, mesmo assim, não é bom; o tal Bom Gigante do Spielberg é pior do que eu imaginava; a Disney/Pixar, que estreou umas 3 animações este ano,  parece que só faz (e em larga escala) os mesmos filmes (grosso modo, faz filmes inúteis).


1 - Elle, de Paul Verhoeven

2 - Sangue do Meu Sangue, de Marco Bellocchio

3 - Amor e Amizade, de Whit Stillman

4 - Café Society, de Woody Allen

5 - Certo Agora, Errado Antes, de Hong Sang-soo

6 - Os Campos Voltarão, de Ermano Olmi

7 - Visita, ou Memórias e Confissões, de Manoel de Oliveira  

8 - À Sombra das Mulheres, de Philippe Garrel

9 - O Cavalo de Turim, de Béla Tarr

10 - A Assassina, de Hou Hsiao-Hsien



In Facebook, 04/12/2016

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