Impulsionado pelas listas de melhores filmes do ano, resolvi fazer a minha também. Abaixo seguem, nessa ordem, observações que tratam direta ou indiretamente da lista e, depois, a lista em si. Não se preocupem, que pior do que o top da Cahiers não está:
- Não vi alguns filmes que queria ver, mas que não sei se fariam diferença (leia-se: Paul Vecchiali e Kurosawa).
- Não coloquei o Sully porque só considerei filmes que estrearam no Brasil em 2016.
- É impressionante que o Whit Stillman, sendo um cineasta que tem quase toda a sua carreira composta por grandes filmes, permaneça tão esquecido por quase todos.
- Alguns filmes não são, a rigor, filmes desse ano: ou estreias um tanto atrasadas ou o filme-testamento do Manoel de Oliveira, o que continua corroborando a hipótese de que este ano, na verdade, não foi tão bom quanto se esperava.
- Aliás (sobre o comentário anterior), toda esta década não é tão boa quanto se esperava. Na verdade, é muito ruim.
- Por fim, algumas observações em relação a outros filmes que vi e que não figuraram na lista: o filme do Tim Burton é melhor do que eu esperava e, mesmo assim, não é bom; o tal Bom Gigante do Spielberg é pior do que eu imaginava; a Disney/Pixar, que estreou umas 3 animações este ano, parece que só faz (e em larga escala) os mesmos filmes (grosso modo, faz filmes inúteis).
1 - Elle, de Paul Verhoeven
2 - Sangue do Meu Sangue, de Marco Bellocchio
3 - Amor e Amizade, de Whit Stillman
4 - Café Society, de Woody Allen
5 - Certo Agora, Errado Antes, de Hong Sang-soo
6 - Os Campos Voltarão, de Ermano Olmi
7 - Visita, ou Memórias e Confissões, de Manoel de Oliveira
8 - À Sombra das Mulheres, de Philippe Garrel
9 - O Cavalo de Turim, de Béla Tarr
10 - A Assassina, de Hou Hsiao-Hsien
In Facebook, 04/12/2016
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